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Artigo: “21 de março – Dia Internacional da Síndrome de Down: algumas informações úteis”, por Julio Yriarte

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Julio Yriarte, membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/RO

Não há mais dúvidas! Ao contrário do imaginário popular instalado, do que muitas pessoas pensam, a Síndrome de Down não é uma doença, antes é uma característica, uma diferença, uma condição especial, em fim, uma alteração genética que ocorre por ocasião da formação do bebê, no início da gravidez.

A pessoa com essa síndrome não deve ser chamada de deficiente mental, mais apropriado seria classificá-la como deficiente intelectual.

Toda pessoa com síndrome de Down é capaz e deve participar, em igualdade de condições, do cotidiano social e cultural; Para melhor desenvolver seu potencial necessita de estimulação desde seu nascimento. Ela faz parte do universo da diversidade humana e, em base desta premissa é certo que muito tem a contribuir com sua forma de ser e sentir para o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva.

A pessoa com Síndrome de Down, desde criança apresenta certos traços típicos, como: olhos com linha ascendente e dobras da pele nos cantos internos (semelhantes aos orientais), nariz pequeno e um pouco “achatado”, rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pescoço curto e grosso, flacidez muscular, mãos pequenas com dedos curtos e prega palmar única.

Por exemplo, é a partir destas características que, prematuramente o profissional médico levanta a hipótese e até pode identificar, com certo grau de precisão, se um bebê tem Síndrome de Down. Entretanto, para confirmação de 100% do diagnóstico será requerido o exame do cariótipo que detecta anomalias cromossômicas numéricas e/ou morfológicas em crianças e adultos através da análise morfológica e contagem dos cromossomos. Este estudo é que confirmará ou não a Síndrome.

É da história científica que o médico inglês Langdon Down foi quem, em 1866, pela primeira identificou as características de uma criança com a síndrome. De seu nome é que adveio a denominação Síndrome de Down. Nas ditas pessoas “normais” cada célula contém um total de 46 cromossomos, divididos em 23 pares. A pessoa com Síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo o cromossomo extra ligado ao par 21; É também conhecida como trissomia 21.

À vista de suas características e primeiras limitações, a criança com síndrome de Down se desenvolve mais lentamente em relação às outras crianças, daí porque necessitar de um trabalho de estimulação permanente desde seu nascimento. Esses estímulos farão com que sua potencialidade aflore e se desenvolva durante seu crescimento.

Perceptível, no dia a dia, que a sociedade não está preparada para compreender, absorver e aceitar o convívio com as “diferenças” entre os indivíduos, e não raro, deixam transparecer o “abominável hábito” de discriminar aqueles que não apresentam um padrão pré-determinado de conduta. As pessoas com síndrome de Down não se enquadram, certamente, neste “padrão” estabelecido socialmente e são, portanto, rejeitadas de forma sumária. Tal sentimento é classificado como “pré” conceito, ou seja, a rejeição antes mesmo da tentativa de inclusão.

Nada obsta, para estabelecer as diferenças, afirmar que tem pessoas com deficiência (intelectual, mental, física e sensorial) e pessoas sem deficiência (as ditas comuns). Nesta relação é altamente desejável e conveniente a adoção de algumas medidas que certamente favorecerão o processo de inclusão, integração e independência social da pessoa com Síndrome de Down. Alguns exemplos:

• Esclarecimento ostensivo à população sobre o que é Síndrome de Down;
• Evitar a percepção de clima apreensivo quando se for receber em um grupo de pessoas sem deficiências, uma pessoa Síndrome de Down;
• Favorecer o diálogo e a participação da pessoa com síndrome de Down em atividades escolares ou extra-escolares. Estimular as relações sociais em atividades de lazer, como esportes, festas, atividades artísticas ou turísticas;
• Não tratar a pessoa com síndrome de Down como se fosse “doente”. Há que respeitá-la e escutá-la.

Essas atitudes deveriam ser tomadas não apenas em relação às pessoas com síndrome de Down, mas também em relação a todas as pessoas com deficiência, com necessidades especiais. Não há qualquer dúvida que assim agindo, os grupos sociais estarão contribuindo com nítida eficácia para a inclusão e aceitação social desses seres diferentes que são ou poderão ser sociais, alegres, divertidos e sujeitos de direito.

*Advogado, membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/RO, músico profissional e membro fundador da Academia Guajaramirense de Letras.

Fonte da Notícia: Julio Yriarte

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