O futebol no Brasil é mais do que um esporte; é uma paixão que une milhões de brasileiros em todo o país. Das arquibancadas aos campos, o esporte carrega uma energia única, capaz de conectar pessoas de diferentes origens. Na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB RO), essa paixão se materializou de uma forma única, com a união da advocacia que, mais do que disputar uma bola, buscavam momentos de confraternização, saúde e, claro, diversão.
Tudo começou no final dos anos 90, quando um grupo de advogados se reuniu para jogar uma pelada nas tardes de sábado no antigo Clube da OAB, localizado na BR-364, próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal. Entre risadas, dribles e gols, a amizade foi crescendo, e com ela, o desejo de formalizar algo maior. Os advogados Laércio Batista, Carlos Alberto, José Gomes Bandeira, José Anastácio Sobrinho e Mário Jonas foram alguns dos mobilizadores desse movimento.
“Eu já jogava com eles, ainda estava no penúltimo ano de Direito”, recorda o advogado Francisco Frota Lima, conhecido como Chiquinho, um dos participantes daquela primeira geração.
O que parecia uma simples diversão foi se tornando algo muito maior. Em 2000, o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol da Advocacia teve início, e em 2007, o time master de Rondônia fez sua estreia, na cidade de Goiânia, marcando o começo de uma trajetória de vitórias e superações. O time de Rondônia, após alguns desafios, terminou a competição em segundo lugar, perdendo a final para a equipe da casa, Goiás. Mas, além do segundo lugar, o time conquistou o prêmio de goleiro menos vazado com o advogado Gerson Nava e o título de artilheiro com Chiquinho.
Nos anos seguintes, as competições se tornaram cada vez mais desafiadoras. Em 2008, em Minas Gerais, o time de Rondônia mais uma vez chegou à final, enfrentando a equipe local, mas, novamente, ficou com o segundo lugar. Porém, Chiquinho repetiu a dose e foi novamente o artilheiro da competição. Foi no ano seguinte, em 2009, no Espírito Santo, que a OAB RO conquistou seu primeiro título nacional, derrotando a equipe da casa por 1 a 0, com um gol de Carlos Alberto. Gerson Nava novamente foi premiado como o goleiro menos vazado, fechando com chave de ouro esse ciclo de vitórias.
Mas a história do futebol na OAB Rondônia não é apenas sobre troféus e títulos. Ela é, acima de tudo, sobre amizade, união e superação. O desafio maior, na época, foi reunir um time competitivo e, mais do que isso, bancar as despesas de viagem e hospedagem. Cada atleta tinha que custear sua parte, mas isso não impediu que o sonho se tornasse realidade.
Os jogadores que brilharam nessa trajetória merecem destaque. Chiquinho, Gerson Nava, Carlos Alberto, Marcos Roberto e Gilmarinho são nomes marcados na história do futebol da OAB RO.
Do Passado ao Presente
O futebol da OAB Rondônia não é mais o mesmo de antigamente, mas ainda preserva a essência daquelas tardes de sábado. Hoje, o time conta com uma estrutura diversificada, abrangendo desde os mais jovens até os mais experientes. São seis equipes, divididas entre o time livre, dois times master (para atletas a partir de 35 anos), um time super master (para atletas a partir de 45 anos), um time Legend (para atletas a partir de 53 anos) e um time feminino, que vem crescendo a cada ano.
A equipe se destaca, não só pela sua organização, mas pelas conquistas. Entre os títulos mais importantes, destacam-se os dois Campeonatos Brasileiros Master e os quatro vices conquistados em competições como o Campeonato Regional Norte/Nordeste e o Campeonato Brasileiro de Futebol Master. Jogadores como os advogados Francisco Frota, Robson Amaral, Tadeu Aguiar, Clemilson Garcia, Matheus Santana, Gian Douglas, Marcos Roberto e Kinderman Gonçalves, com experiência e talento, seguem inspirando novas gerações.
O futebol feminino da OAB Rondônia é uma realidade recente, mas com grande potencial. Desde 2022, a equipe feminina tem mostrado força e determinação, conquistando destaque nas competições. Com cerca de 20 advogadas, o time é uma referência de inclusão e empoderamento dentro e fora dos campos. Entre as jogadoras que se destacam, estão as advogadas Pâmela Rocha e Dra. Adriana Loredos, além de muitas outras que têm se dedicado para fortalecer ainda mais o futebol feminino da Ordem.
Lazer e Saúde
Para o presidente da OAB Rondônia, Márcio Nogueira, o futebol é mais do que apenas um esporte.
“É uma das formas mais eficazes de integrar a advocacia, proporcionando momentos de lazer e saúde, que são dois dos nossos principais objetivos para exercer a profissão com mais qualidade e energia. A união da classe cuida do nosso bem-estar coletivo, o que se reflete positivamente na prática jurídica e nas relações profissionais”, afirmou.
Assim, o futebol da OAB Rondônia segue como um símbolo de união, superação e bem-estar. Com cada passo dado, com cada gol marcado, com cada vitória conquistada e com cada desafio superado, os advogados continuam a se reencontrar no campo, provando que, além de grandes defensores da justiça, sabem também a importância de cuidar do corpo, da mente e, sobretudo, da amizade.
E, quem sabe, o que vem por aí é mais um campeonato, mais uma vitória, mas, certamente, mais uma história para contar. Como nas velhas tardes de sábado, o futebol da OAB Rondônia segue vivo e pulsante, com a mesma paixão de sempre.
Nos anos seguintes, as competições se tornaram cada vez mais desafiadoras. Em 2008, em Minas Gerais, o time de Rondônia mais uma vez chegou à final, enfrentando a equipe local, mas, novamente, ficou com o segundo lugar. Porém, Chiquinho repetiu a dose e foi novamente o artilheiro da competição. Foi no ano seguinte, em 2009, no Espírito Santo, que a OAB RO conquistou seu primeiro título nacional, derrotando a equipe da casa por 1 a 0, com um gol de Carlos Alberto. Gerson Nava novamente foi premiado como o goleiro menos vazado, fechando com chave de ouro esse ciclo de vitórias.
Assim, o futebol da OAB Rondônia segue como um símbolo de união, superação e bem-estar. Com cada passo dado, com cada gol marcado, com cada vitória conquistada e com cada desafio superado, os advogados continuam a se reencontrar no campo, provando que, além de grandes defensores da justiça, sabem também a importância de cuidar do corpo, da mente e, sobretudo, da amizade.
