Membros e demais participantes debateram os próximos passos da campanha, propuseram aprimoramentos e relataram vivências cotidianas no exercício da advocacia
A Comissão de Defesa dos Direitos dos Consumidores Online promoveu nesta quarta-feira (21) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB RO), uma reunião com a presença de membros, advogados, advogadas e interessados, com foco em alinhar estratégias e intensificar ações da campanha “Sem Dano Moral, Sem Justiça”, iniciada no dia 16 de maio.
Durante o encontro, presidido pelo presidente da comissão, Marco Aurélio, os membros e demais participantes debateram os próximos passos da campanha, propuseram aprimoramentos e relataram vivências cotidianas no exercício da advocacia. A iniciativa “Sem Dano Moral, Sem Justiça” surgiu como uma resposta à crescente desvalorização do sofrimento dos consumidores que recorrem ao Judiciário em busca de reparação. De acordo com a Comissão, a banalização do dano moral não apenas dificulta o acesso efetivo à justiça, como também abala a credibilidade do sistema judicial perante a sociedade.
Além do foco na campanha principal, a reunião também serviu como espaço para sugestões e trocas de ideias sobre outras ações de conscientização. Os participantes contribuíram com propostas voltadas ao fortalecimento de campanhas já iniciadas pela Comissão, voltadas especialmente para a valorização dos direitos dos consumidores e dos profissionais da advocacia. Houve consenso sobre a importância de intensificar iniciativas educativas, capazes de transformar a percepção da sociedade e das instituições sobre a gravidade do dano moral e a necessidade de sua efetiva reparação.
Ao final da reunião, o presidente Marco Aurélio destacou o papel da Comissão como um espaço de escuta, acolhimento e ação coletiva, aberto a todos que desejam contribuir para a defesa dos direitos dos consumidores. Ele reforçou que a Comissão está de portas abertas para advogados, cidadãos e demais interessados em construir soluções concretas para os desafios enfrentados no acesso à justiça. “Nosso objetivo é fazer com que a dor do cidadão não seja invisível diante do sistema de Justiça. Sem dano moral reconhecido, não há justiça efetiva”, afirmou.