A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO), por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD), participou nesta semana, do debate “Barreiras atitudinais para pessoas surdas”, promovido pelos alunos do terceiro período do curso de Direito da faculdade Ulbra – Porto Velho.
Para o presidente da OAB/RO, Andrey Cavalcante, “É muito importante falar com os estudantes e com a sociedade sobre a importância de defendermos os direitos das pessoas com deficiência, pois amplia nossa visão de cidadãos como um todo”.
O presidente da CDPD, Júlio Yriarte, falou da importância de debater o tema com os acadêmicos. “Precisamos ter condutas efetivas que sensibilizem a sociedade para o problema do próximo. Não é porque você não tem nenhuma deficiência que vai virar as costas e não olhar. Os alunos daqui de hoje, são os que farão o futuro lá na frente”, explicou Yriarte ao abordar sobre a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) nas barreiras atitudinais para a pessoa surda.
Além dos acadêmicos, participaram do evento membros do projeto ‘Açaí com Libras/RO’ representado pela coordenadora, Lene Reis. O professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Amarildo Espindola, que é surdo profundo; e o advogado Robson, que é cego, narraram suas experiências de vida em tal condição. Robson, que também é músico, apresentou-se cantando e tocando teclado no início e no final do evento. A professora intérprete de Libras, Elielza Reis, foi a voz materializada do Amarildo.